Apresentação – Publicação educativa–Invocações da 36ª Bienal
No dia 30 de agosto, das 15h às 17h, acontece a apresentação da publicação educativa da 36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática para o público especializado. A apresentação acontece das 15h às 17h. Para acessar o evento, é necessário realizar inscrição neste formulário.
Partindo da pergunta “que caminhos devemos percorrer para praticar a humanidade como verbo?”, as publicações propõem um espaço de encontro entre saberes, territórios e experiências educativas. Elas assumem a metáfora do estuário – lugar fértil de confluência – e articula reflexões das Invocações, encontros realizados ao longo do projeto com práticas pedagógicas e artísticas, que desaguam na mostra principal da Bienal.
Voltado a profissionais das áreas de arte, educação e cultura, o evento celebrará o lançamento das publicações com uma roda de conversa e a performance Pretos do Rosário, do artista e educador Guinho Nascimento. Junto de Nascimento, participam da performance a Congada de Santa Efigênia, a Casa de Caridade Pai João da Ronda – Recanto Quiguiriça e a Comunidade Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Penha de França.
O encontro contará com a seguinte estrutura:
Ato 1 – Conjugações
Conversa entre as equipes de educação e comunicação da Fundação Bienal e equipe conceitual da 36ª Bienal, que compartilharão os processos e caminhos de construção das publicações educativas da 36ª Bienal. Também será apresentada a programação pública da equipe de educação para a mostra.
Ato 2 – Apresentação/Performance
Performance Pretos do Rosário, idealizada por Guinho Nascimento, marcando o encerramento do evento e a abertura simbólica dos caminhos das ações educativas da Bienal. A performance propõe “terrerizar o território”, celebrando com o corpo e a memória as tecnologias ancestrais de convivência. É uma caminhada ritual que transforma o Pavilhão em chão sagrado, irradiando o Ngunzo, o axé, e a força vital das festas populares negras. O corpo torna-se arquivo, instrumento de memória e pertencimento, evocando o ancestral nas encruzilhadas do tempo, do gesto e da história. Guinho Nascimento é multiartista e educador, graduado em artes visuais e dança contemporânea. Sua atuação transita entre desenho, gravura, pintura, performance e cinema, com foco nas estéticas afro-diaspóricas e nas práticas de linguagem ancestrais. É idealizador do Galo Preto Ateliê, pesquisador das encruzilhadas gráficas e das visualidades negras. Também atua como curador no coletivo Nossa Casa – Artes e Terapia, e é Rei Emérito da Comunidade Nossa Senhora do Rosário da Penha de França, patrimônio negro das Irmandades do Rosário.
Ato 3 – Encerramento e abertura de caminhos
Cortejo com o público e mastro, celebrando o encontro entre memória, arte e território.
Serviço
Lançamento das publicações educativas da 36ª Bienal e performance Pretos do Rosário de Guinho Nascimento
36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática
30 agosto 2025
sábado, 15h–17h
Pavilhão Ciccillo Matarazzo
Parque Ibirapuera, portão 3
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
acesso mediante inscrição neste formulário
São Paulo, SP
admissão gratuita