Conjugações – um som responde a um som com Ryan C. Clarke, JJJJJerome Ellis e Kite – Center for Art, Research and Alliances

No dia 6 de setembro, dia de abertura da 36ª Bienal de São Paulo, acontecerá a performance a sound answers a sound [um som responde a um som] por Ryan C. Clarke, JJJJJerome Ellis e Kite, organizada pela Center for Art, Research and Alliances (CARA), das 11h30 às 13h30 no espaço das Invocações, no segundo pavimento.

A sound answers a sound responde ao tema Nem todo viandante anda estradas reunindo práticas que envolvem a terra não como pano de fundo, mas como co-criadora — pensando com a terra, a água e as histórias através de formas de conhecimento incorporadas e situadas. Este encontro é um convite para uma sintonia coletiva. Juntos, ouvimos os traços da memória ecológica de Clarke, que nos pedem para prestar atenção às mudanças nos sedimentos. Ouvimos as paisagens sonoras compostas por Ellis, moldadas por disfluências no tempo e na fala. Ouvimos as frequências dos sonhos e visões entrelaçados de Kite, que se identificam com pedras, máquinas e espectros. Ouvimos a poética de artistas e escritores cujos poemas traçam caminhos de relação.

Ryan C. Clarke é um geólogo tonal das margens sudeste do Mississippi e editor e curador da Dweller Electronics. Seu trabalho foi publicado e apresentado pelo Rivers Institute for Contemporary Art and Thought, e-flux journal, Rhizome, Burnaway, Terraforma, Harvard’s Hiphop Archive & Research Institute e MoMA PS1. Com a Dweller, Clarke produz festivais e publicações que enfocam as perspectivas dos músicos eletrônicos negros.

JJJJJerome Ellis é um artista com deficiência. Trabalha com música, performance, escrita, vídeo e fotografia. Seu trabalho inclui: paisagens sonoras contemplativas usando saxofone, flauta, dulcimer, eletrônica e vocais; trilhas sonoras para peças e podcasts; álbuns que combinam spoken word com texturas ambientais e jazzísticas; explorações teatrais envolvendo música ao vivo e contação de histórias; e vídeos musicais poéticos que buscam transfigurar documentos de arquivo.

Kite é uma premiada artista, compositora e acadêmica Oglála Lakȟóta. Sua bolsa de estudos e prática exploram a ontologia contemporânea Lakȟóta por meio de pesquisa-criação, mídia computacional e performance. Kite frequentemente trabalha com a família e a comunidade para transformar sonhos em partituras visuais para conjuntos, performances e esculturas.

CARA (Center for Art, Research and Alliances) é uma organização sem fins lucrativos dedicada às artes, um centro de pesquisa e uma editora que visa expandir os discursos públicos e os registros históricos para refletir o rico passado, presente e futuro da arte. Por meio de iniciativas que incluem publicações, exposições, programas públicos e bolsas de estudo, buscam desafiar as narrativas dominantes e ampliar a abrangência das artes e da cultura.

Serviço
Conjugações – a sound answers a sound – CARA
36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática
6 de setembro, 2025
sábado, 11h30
Espaço das Invocações, 2º pavimento
Pavilhão Ciccillo Matarazzo
Parque Ibirapuera, portão 3
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
São Paulo, SP
admissão gratuita