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6 set 2025–11 jan 2026
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Cinema – Fluxo de imagens / Imaginários – O que resta de nós e conversa com Aude Christel Mgba, Baff Akoto, Juliana Teixeira, Luli Morante e Rafael Amorim

19.10 – 19.10.25
dom, 15h – 17h

No dia 19 de outubro, domingo, acontecerá a exibição do segundo bloco do programa Fluxo de imagens / Imaginários e conversa com Aude Christel Mgba, Baff Akoto, Juliana Teixeira, Luli Morante e Rafael Amorim. O evento acontece das 15h às 17h no auditório do terceiro pavimento.

O Fluxo de imagens / Imaginários, programa de filmes da 36ª Bienal de São Paulo que destaca conexões entre Brasil, Caribe e África Ocidental, reúne a riqueza das culturas brasileira e francesa em um programa de filmes e atividades correlatas, com apoio do Ministério das Relações Exteriores / Instituto Guimarães Rosa, da Embaixada da França no Brasil e do Institut français, no âmbito da Temporada França-Brasil. O programa parte do vínculo histórico e da forte relação transcontinental e de influência mútua entre Brasil, Caribe francês e países da África Ocidental, para estabelecer diálogos entre obras contemporâneas do continente africano e trabalhos históricos do acervo da Cinémathèque Afrique, além de filmes e vídeos de artistas históricos e contemporâneos do Brasil e do Caribe francês. As exibições serão acompanhadas por conversas com artistas, palestras e performances.

Cada bloco do programa se desdobra em um eixo específico que será explorado ao longo da Bienal, convidando o público a mergulhar em suas proposições curatoriais. O bloco exibido no dia 19 de outubro se intitula O que resta de nós. Investiga como comunidades marginalizadas se reinventam e se transformam ao longo do tempo, criando gestos e rituais cotidianos a partir de fragmentos da história. Mais do que falar da perda, esses filmes celebram vozes e práticas que resistem ao apagamento, encarnando reinvenção, empatia e persistência diante da violência estrutural. Serão exibidos os filmes Ici s’achève le monde connu [Aqui termina o mundo que conhecíamos] (16’, Anne-Sophie Nanki, 2022), Geruzinho (15’, Juliana Teixeira, Luli Morante, Rafael Amorim, 2022), Les Escuelles (11’, Idrissa Ouedraogo, 1983), A Lesson in History (5’, Maybelle Peters, 1990) e Leave the Edges (40’, Baff Akoto, Ghana/UK, 2020).

Aude Christel Mgba é curadora independente e historiadora de arte, atuando entre Camarões e os Países Baixos. Mgba explora a descolonialidade por meio de projetos de pesquisa e da construção de plataformas que visam transcrever, traduzir e incorporar conhecimento. Entre muitos outros projetos, foi curadora assistente da 4ª edição da trienal SUD (Salon Urbain de Douala, 2017), co-curadora da Sonsbeek 20->24 (2019-2022), co-curadora do Projeto Especial da Hartwig Art Foundation (2020-2021), curadora da seção Curated da Art X Lagos (2021) e curadora do Prix Région Sud em Marselha (2022). Mgba foi diretora artística e curadora da Luleåbiennialen 2024 em Norrbotten, Suécia. Atualmente, ocupa o cargo de curadora de arte contemporânea no Museum de Fundatie em Zwolle e é consultora da Africa Kadist Collectio.

Nascido em Londres e criado em Acra, a prática de Baff Akoto abrange imagens estáticas e em movimento, tecnologias digitais, performance e gravura. Seu trabalho abraça a fluidez da gramática visual contemporânea e explora a pluralidade, as (auto)percepções e as implicações sociais do movimento corporal humano – ritual, capacitismo. Um aspecto fundamental da prática de Akoto explora como as tecnologias emergentes e os meios digitais podem emancipar comunidades e públicos não tradicionais da arte, evitando os mesmos preconceitos, exclusões e desigualdades que surgiram nas eras industrial e colonial.

Juliana Teixeira é comunicadora, pesquisadora e documentarista. Co-dirigiu os filmes Geruzinho (2022), Ruína (2020), Cartas: substantivos (2020), Entrada de Cor (2019) e Na Sala de Parto (2017). Sua pesquisa se dedica a investigar os territórios de aquilombamento e os processos de construção de imagem e identidade no contexto dos Cinemas Negros Brasileiros.

Luli Morante é Imigrante indígena equatoriana radicada no Brasil há 20 anos, vive em Aracaju/Sergipe. Sua pesquisa cruza imagem, comportamento e ancestralidade, explorando o encontro entre linguagens como gesto de escuta e coexistência. Atua como diretora, roteirista e diretora de fotografia em cinema e assina projetos criativos para marcas globais, movida pela ideia de humanidade como prática viva e compartilhada.

Rafael Amorim é diretor criativo da FRONT CREATORS, jornalista, documentarista e produtor cultural. Co-dirigiu os filmes Geruzinho (2022), Ruína (2020), Cartas: substantivos (2020), Entrada de Cor (2019) e Na Sala de Parto (2017). É autor dos livros Vermelho (2017) e Do Lado Que Me Vejo Só (2018). Desenvolve projetos híbridos com audiovisual, design e fotografia voltados para a música, moda e mídias digitais.

Serviço
Cinema – Fluxo de imagens / Imaginários – O que resta de nós e conversa com Aude Christel Mgba, Baff Akoto, Juliana Teixeira, Luli Morante e Rafael Amorim
36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática
19 de outubro 2025
domingo, 15h
Auditório, 3º pavimento
Pavilhão Ciccillo Matarazzo
Parque Ibirapuera, portão 3
Av. Pedro Alvares Cabral, s/n
São Paulo, SP
admissão gratuita

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