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6 set 2025–11 jan 2026
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Ativação – Sertão Negro – Cineclube Maria Grampinho e roda de conversa com Ceiça Ferreira, Edileuza Penha Souza, Renata Martins e Joyce Prado

27.09 – 27.09.25
sáb, 15h – 17h

No dia 27 de setembro acontecerá a ativação Cineclube Maria Grampinho e roda de conversa com Ceiça Ferreira, Edileuza Penha Souza, Renata Martins e Joyce Prado. A primeira de quatro sessões do Cineclube Maria Grampinho, que integram a obra Sertão Negro na 36ª Bienal de São Paulo, acontece em celebração ao dia de São Cosme e São Damião; e em reverência aos Ibejis, orixás gêmeos/ divindades infantis das religiões de matriz africana. O evento acontecerá das 15h às 17h na obra do Sertão Negro, no primeiro pavimento.

Destacando as infâncias negras brasileiras, a ativação conta com a exibição dos curtas Sem Asas (’20, Renata Martins, 2019), Ewé de Òsányìn: o segredo das folhas (’23, Pâmela Pelegrino, 2021), A Piscina de Caíque (’15, Raphael Gustavo da Silva, 2017), Òrun Àiyé: A criação do mundo (’12, Jamile Coelho e Cintia Maria, 2015) e Fábula de Vó Ita (‘5, Joyce Prado e Thallita Oshiro, 2016), seguido por uma roda de conversa com Ceiça Ferreira, Edileuza Penha Souza e Renata Martins.

Renata Martins é autora, diretora e idealizadora do projeto Empoderadas, também roteirizou as séries “Pedro e Bianca” e a novela “Malhação: Viva a Diferença”. Em 2023, criou e roteirizou a série antológica “Histórias (Im)possíveis” para a Rede Globo, onde atualmente desenvolve novos projetos autorais. Sua trajetória inclui a a direção e roteiro dos curtas “Aquém das Nuvens” e “Sem Asas” , este último, eleito como melhor curta de ficção pela Academia de Cinema Brasileiro.

Ceiça Ferreira é professora e pesquisadora do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Doutora em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB). Co-fundadora do Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes. Idealizadora e diretora do Cineclube Maria Grampinho, cuja proposta curatorial destaca os cinemas negros.  

Edileuza Penha de Souza é professora, Cineasta e Pesquisadora. Pós-doutora em Comunicação e doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Entre os filmes que dirigiu estão os curtas Vão das Almas (2023); Filhas de Lavadeiras (2019), eleito o melhor filme pelo Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021; e o longa Vozes e Vãos (2025). É idealizadora e organizadora da Mostra Competitiva de Cinema Negro – Adelia Sampaio. 

Joyce Prado é diretora, roteirista e fundadora da Oxalá Produções, empresa focada em conteúdos sobre a cultura e comunidade afro-brasileira e diaspórica. Diretora premiada na 44•Mostra de São Paulo, no Music Video Festival Awards (M-V-F, 2020) e Women’s Music Event (WME, 2018, 2021, 2024). Assina roteiro e direção da série The Beat Diaspora – YouTube Originals – e da série Ancestralidades, canal Arte 1 e Fundação Tide Setubal. Membra-fundadora da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN).

O Cineclube Maria Grampinho, almeja ser um espaço de exibição e discussão de filmes dirigidos ou protagonizados por pessoas negras. Inspirado por Maria da Purificação, conhecida como Maria Grampinho, uma personagem histórica da Cidade de Goiás que, apesar da invisibilidade, carregava consigo histórias e sonhos, o Cineclube Maria Grampinho foi fundado e é dirigido por Ceiça Ferreira, no Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes, em Goiânia.  É na choupana no quintal desse ateliê-escola que são realizadas as sessões mensais e se trabalha a noção de “cinema de quintal”, pensando assim a importância desta espacialidade tão central em culturas populares, tradicionais e negras como  território de afetos, encontros e aprendizagens. Dedicado à exibição e discussão de filmes dirigidos ou protagonizados por pessoas negras, o Cineclube Maria Grampinho é um espaço educativo, sem fins lucrativos, que visa a formação de público,  democratização da cultura e a criação de novas narrativas no audiovisual brasileiro. 

Serviço
Ativação – Sertão Negro – Cineclube Maria Grampinho e roda de conversa com Ceiça Ferreira, Edileuza Penha Souza, Renata Martins e Joyce Prado
36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática
27 de setembro, 2025
sábado, 15h
Obra de Sertão Negro
Pavilhão Ciccillo Matarazzo
Parque Ibirapuera, portão 3
Av. Pedro Alvares Cabral, s/n
São Paulo, SP
admissão gratuita

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