Ativação – Sertão Negro – Cineclube Maria Grampinho e roda de conversa com Ceiça Ferreira e Lucilene Kalunga
No dia 13 de dezembro acontecerá a ativação Cineclube Maria Grampinho e roda de conversa com Ceiça Ferreira e Lucilene Kalunga. A terceira de quatro sessões do Cineclube Maria Grampinho, que integram a obra Sertão Negro na 36ª Bienal de São Paulo acontecerá das 15h às 17h na obra do Sertão Negro, no primeiro pavimento.
A ativação conta com a exibição dos curtas Avôa (‘4, Lucas Mendes, 2022, classificação: livre), Grandes Senhoras (’14, Milena Manfredini, 2023, classificação: livre), Meada Cor Kalunga (’23, Marta Kalunga, 2022, classificação: livre), A velhice ilumina o vento (’20, Juliana Segóvia, 2022, classificação: 14 anos), seguido por uma roda de conversa com Ceiça Ferreira e Lucilene Kalunga.
Ceiça Ferreira é professora e pesquisadora do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Doutora em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB). Co-fundadora do Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes. Idealizadora e diretora do Cineclube Maria Grampinho, cuja proposta curatorial destaca os cinemas negros.
Lucilene Kalunga é quilombola Kalunga, foi coordenadora do Parlamento Jovem, programa da Câmara dos Deputados que tem como objetivo discutir entre os estudantes de Ensino Médio sobre política, cidadania, participação popular e democracia representativa. Também atuou como Secretária Municipal de Igualdade Racial, no município de Cavalcante em Goiás entre 2009 e 2010 e Coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Goiânia.
O Cineclube Maria Grampinho, almeja ser um espaço de exibição e discussão de filmes dirigidos ou protagonizados por pessoas negras. Inspirado por Maria da Purificação, conhecida como Maria Grampinho, uma personagem histórica da Cidade de Goiás que, apesar da invisibilidade, carregava consigo histórias e sonhos, o Cineclube Maria Grampinho foi fundado e é dirigido por Ceiça Ferreira, no Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes, em Goiânia. É na choupana no quintal desse ateliê-escola que são realizadas as sessões mensais e se trabalha a noção de “cinema de quintal”, pensando assim a importância desta espacialidade tão central em culturas populares, tradicionais e negras como território de afetos, encontros e aprendizagens. Dedicado à exibição e discussão de filmes dirigidos ou protagonizados por pessoas negras, o Cineclube Maria Grampinho é um espaço educativo, sem fins lucrativos, que visa a formação de público, democratização da cultura e a criação de novas narrativas no audiovisual brasileiro.
Serviço
Ativação – Sertão Negro – Cineclube Maria Grampinho e roda de conversa com Ceiça Ferreira e Lucilene Kalunga
36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática
13 de dezembro, 2025
sábado, 15h
Obra de Sertão Negro
Pavilhão Ciccillo Matarazzo
Parque Ibirapuera, portão 3
Av. Pedro Alvares Cabral, s/n
São Paulo, SP
admissão gratuita