entrada gratuita
6 set 2025–11 jan 2026
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Ativação – Sertão em nós: Reverberações do Programa de Residência Artística do Sertão Negro

07.09 – 07.09.25
dom, 12h30 – 14h30

No dia 7 de setembro, acontecerá a primeira de uma série de ativações do Sertão Negro na 36ª Bienal de São Paulo.

Situado no cerrado goiano e estruturado sobre os princípios de quilombo e terreiro, o Sertão Negro possui alicerces na ancestralidade, na agroecologia, na arquitetura vernacular e nas trocas afetivas e pedagógicas que se constroem entre artistas, mestres, aprendizes e a comunidade do entorno. O espaço abriga práticas contínuas como aulas de cerâmica, gravura e agroecologia, capoeira angola e residências artísticas que promovem encontros entre diferentes linguagens e corpos.

Para a 36º Bienal de São Paulo, propõe-se uma série de ativações ao longo de toda a duração da mostra. A cada mês, dois momentos serão dedicados à partilha de práticas e processos que traduzem a vivência no Sertão: seja por gestos de corpo, de som, de conversa ou de fazer coletivo. Tratam-se de 10 ativações com caráter sensorial, pedagógico e performativo, que convidam o público a experimentar, ainda que por instantes, as imediações poéticas do Complexo Sertão Negro.

A primeira ativação, denominada Sertão em nós: Reverberações do Programa de Residência Artística do Sertão Negro, acontece no dia 7 de setembro, consiste em uma roda de conversa sobre a reverberação dos saberes quilombolas e as vivências artísticas compartilhadas durante as residências promovidas pelo Sertão Negro. O encontro contará com a participação de 3 artistas que já fizeram residência na instituição. Para ampliar as perspectivas, Lucilene Kalunga, liderança quilombola, participará trazendo a visão das comunidades sobre como esses saberes ecoam e transformam os territórios de origem. Com mediação de Melissa Alves, a conversa propõe uma troca afetiva sobre os atravessamentos do território, a potência das práticas ancestrais nas artes e as formas como essas experiências reverberam no presente e nos futuros possíveis de cada um dos participantes.

Lucilene Kalunga é quilombola Kalunga, foi coordenadora do Parlamento Jovem, programa da Câmara dos Deputados que tem como objetivo discutir entre os estudantes de Ensino Médio sobre política, cidadania, participação popular e democracia representativa. Também atuou como Secretária Municipal de Igualdade Racial, no município de Cavalcante em Goiás entre 2009 e 2010 e Coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Goiânia.

Melissa Alves é arquiteta e urbanista pela UFRJ e curadora com formações no Parque Lage, SESC, IMS-Rio e em suas vivências territórios afora, além de ser concluinte na especialização em “Arquitetura, Educação e Sociedade”, na Escola da Cidade – SP. Do subúrbio carioca ao cerrado goiano, tem o seu foco em patrimônio histórico-cultural, ancestralidades urbanas e arte educação.

Serviço
Ativação – Sertão em nós: Reverberações do Programa de Residência Artística do Sertão Negro
36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática
7 de setembro, 2025
domingo, 12h30
obra Sertão Negro, térreo
Pavilhão Ciccillo Matarazzo
Parque Ibirapuera, portão 3
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
São Paulo, SP
admissão gratuita