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6 set 2025–11 jan 2026
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Wolfgang Tillmans

Wolfgang Tillmans

Nkule Mabaso
Traduzido do inglês por Sylvia Monasterios

 

A fotografia de Wolfgang Tillmans, nascida de sua capacidade de capturar o efêmero, o pessoal e o político com uma intimidade natural, carrega uma qualidade poética singular. Trabalhando entre grandes impressões, fotografias em pequeno formato, objetos escultóricos, projeções em vídeo e projetos editoriais, suas imagens vão além do documental; elas criam espaços de intimidade e conexão. A câmera de Tillmans eleva momentos cotidianos e seus vestígios – uma sala após uma festa, a vista da janela de um avião, dobras em um papel –, transformando-os em poesia visual.

Sua prática é uma contínua exploração das capacidades técnicas e artísticas da fotografia, movida pela curiosidade, por uma perspectiva compassiva sobre o ambiente ao seu redor e pela relação que constrói com seus retratados. Seus temas – sejam pessoas, paisagens ou naturezas-mortas – são capturados de maneira a resistir a significados fixos. As imagens sugerem em vez de ditar, permitindo ambiguidade, interpretação e ressonância emocional. Através de seu olhar, tanto a imediatez do presente quanto os sutis fluxos subterrâneos da existência moderna estimulam uma proximidade interpessoal, em que reconhecimento, empatia, companheirismo e solidariedade tornam-se possíveis entre histórias individuais e narrativas coletivas.

Nkule Mabaso
Traduzido do inglês por Sylvia Monasterios
Foto de rio em parede branca
Registro de obra de Wolfgang Tillmans durante a 36ª Bienal de São Paulo © Natt Fejfar / Fundação Bienal de São Paulo
Fotografia da beira de um rio em espaço urbano.
Vista de Los Angeles River, de Wolfgang Tillmans, durante a 36ª Bienal de São Paulo © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
Foto de beira de rio urbano em parede branca
Vista de Los Angeles River, de Wolfgang Tillmans, durante a 36ª Bienal de São Paulo © Natt Fejfar / Fundação Bienal de São Paulo.
Fotos de rios em parede branca
Registro de obras de Wolfgang Tillmans durante a 36ª Bienal de São Paulo © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
Fotos de rios em parede branca
Registro de obras de Wolfgang Tillmans durante a 36ª Bienal de São Paulo © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
Foto de rio poluído em parede branca
Registro de obra de Wolfgang Tillmans durante a 36ª Bienal de São Paulo © Natt Fejfar / Fundação Bienal de São Paulo
Fotos de rios em parede branca
Registro de obras de Wolfgang Tillmans, durante a 36ª Bienal de São Paulo © Natt Fejfar / Fundação Bienal de São Paulo
Fotos de rios em parede branca
Registro de obras de Wolfgang Tillmans, durante a 36ª Bienal de São Paulo © Natt Fejfar / Fundação Bienal de São Paulo
Foto de vídeo em dois canais em sala escura exibindo rios.
Vista de Watching a Minute for a Minute, de Wolfgang Tillmans, durante a 36ª Bienal de São Paulo © Natt Fejfar / Fundação Bienal de São Paulo
Foto de vídeo em dois canais em sala escura exibindo nuvens.
Vista de Watching a Minute for a Minute, de Wolfgang Tillmans, durante a 36ª Bienal de São Paulo © Natt Fejfar / Fundação Bienal de São Paulo
Foto de vídeo em dois canais em sala escura exibindo rios.
Vista de Watching a Minute for a Minute, de Wolfgang Tillmans, durante a 36ª Bienal de São Paulo © Natt Fejfar / Fundação Bienal de São Paulo
Foto de vídeo em dois canais em sala escura exibindo rios.
Vista de Watching a Minute for a Minute, de Wolfgang Tillmans, durante a 36ª Bienal de São Paulo © Natt Fejfar / Fundação Bienal de São Paulo

Wolfgang Tillmans (1968, Remscheid. Vive em Berlim e Londres) investiga os fundamentos da fotografia em suas instalações. Questiona as hierarquias de reprodução de imagens e costuma apresentar suas obras sem distinção entre aquelas captadas por câmeras fotográficas e as produzidas por outros meios de reprodução, como fotocopiadoras. Em 2000, tornou-se o primeiro artista não britânico a receber o Prêmio Turner. Suas obras são motivadas por questões políticas, abordando temas como a homossexualidade e a identidade de gênero. Entre as instituições que já expôs seu trabalho estão o Museum of Modern Art, em Nova York, a Tate Modern e a Serpentine Gallery, em Londres, o Moderna Museet, em Estocolmo, o Hamburger Bahnhof – Museum für Gegenwart, em Berlim, e o Museum of Modern Art, em San Francisco.

Esta participação tem apoio do Institut für Auslandsbeziehungen – IFA.

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